segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Para Álvares de Azevedo
É...eu vivi de fato a vida
Andei por rua e avenida
Eu vivi a barra pesada
Eu andei de madrugada
Contra a sorte vilã
Evoquei Satã.
Transei travesti e prostituta
Só não tomei Cicuta
Fumei cigarro comum, maconha
E nunca tive vergonha
Fui livre do pudor
Escravo do torpor
Frequentei inferninho, puteiro,zonas
Fiz poesia decadente para madonas
Esse mundo prostituto eu varo
E só guardo amores para meu charo.
Rogério vícios F...
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mônica
Seus olhos são como lagos
Onde sou sugado aos tragos
Seu rosto é felino de traço fino
Todo seu encanto me faz menino
Seu cheiro de fêmea penetrou em mim
Como o raro caro marfim
Teu toque me provocou,evocou.
Ser uma fera na tua cama de gama e show.
Fico os dias pensando em você
Sem saber o que fazer
Fico solitário estremecendo de prazer
Nunca pensei conhecer tamanho poder
Você me faz tão bem
Cinco dias longe de ti parecem cem
Seu nome é como uma orquestra sinfônica
Felina ,feminina Mônica.
Rogério vícios f...
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"Guerra santa"
Na "guerra santa" nada me espanta
Não há medida para matança
vemos gerra toda noite na tv
Isso já não afeta você.
Pra que nos machucarmos uns aos outros?
Para satisfazer o interesse de poucos?
Por que brigar, por que tanta destruição?
Pra vender armas e munição?
Não há dúvida guerra estupida
Não há dúvida guerra estupida
Vemos guerra na "terra santa"
A morte no ritmo de um mantra
O sangue é o vinho sagrado
Desse ritual macabro, velado.
Não há dúvida guerra estupida
Não há dúvida guerra estupida
Nós gastamos dinheiro com armas
Nós as vezes trocamos farpas
Para Deus, Alá ,Buda estarem a nossa espera?
Não há dúvida guerra estupida
Não há dúvida guerra estupida
Chamam de "terra santa"
Onde a "morte enraíza mais do que planta"
Devíamos chamar terra do inferno
De corpos frios como um triste inverno
Não há dúvida guerra estupida
Não há dúvida guerra estupida.
Rogério vícios f...
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Palhaço
Sou um palhaço que da alegria
Embora viva em plena melancolia
Contagio todos, ilustro vidas
Embora no peito só traga feridas
Depois do meu espetáculo
Pra mim só sobram obstáculos
serpentinas,confetes e frio
Depois do circo vazio
Esse circo pode ser simbólico
Real, inventado e simplório
Pra ilustrar meu picadeiro fictício
pois todo vagabundo do palhaço tem um resquício
Rogério Vícios f...

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