quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Inimigo

Minha vida descendo pelo ralo
Já não sei se luto ou calo
Minhas cicatrizes um só calo
O que procurar com quem brigar?

Meu inimigo é invisível
me mata me corroê é insensível
Não consigo localizar
Eu o procuro vai me matar.

É um inimigo misterioso oculto
É um lugar na mente um vulto
Esta bem guardado e bem lacrado
Um punhal no meu coração enfiado

Vejo guerras, vejo feras
Me alucino em todas as esferas
Pergunto pra mim, o que esperas?
O meu ócio de eras.

Olho o meu rosto em um espelho
Já não há consolo e nem conselho
Meu inimigo tem o meu rosto
Quer meu lugar tomar meu posto
É uma possessão , uma obsessão
Luto comigo meu inimigo então.

Há um tesouro guardado na caixa
Procure a chave veja se encaixa
A surpresa poderá ser só sua
E veja se resistira ver sua mente nua.

Rogério Vícios f... todas poesias registradas na biblioteca nacional
Revisão Thor o Deus do trovão.

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